Sou a Maria Ribeiro, fui criada na educação tradicional, na base do medo, repressão e castigo, moldada para ser o que os meus pais achavam ser o melhor para mim e preparada para a “vida dura”.
Eduquei as minhas filhas na base da liberdade, com amor, mas na linha do que aprendi, moldando-as para o que eu achava que a sociedade esperava delas. Como tantas mães em buscas da perfeição, cometi muitos “erros” que deixaram as suas marcas, nelas e em mim.
Na formação de Hipnoterapia, percebi muito do que aconteceu e foi aí que começou a viragem para um novo caminho. Aprendi a reconhecer a razão dos meus atos, a perdoar-me e a fazer o melhor a cada dia.
Num processo gradual, a Hipnoterapia e, depois, o Hypnobirthing levaram-me mais longe, entendendo que a maioria dos fantasmas da maternidade estão relacionados com as nossas feridas emocionais.
As aprendizagens sobre Educação Consciente aprofundaram o respeito pela individualidade da criança, as bases do curso de Psicogerontologia tinham-me dado a teoria e o conhecimento sobre o funcionamento da mente e a formação em SleepTalk®, trouxe-me as ferramentas práticas que me faltavam para auxiliar outras famílias neste caminho. Por fim, a formação em Trauma, Apego e Parentalidade, trouxe a clareza para interligar todas estas vertentes.
Hoje, sei que não há mães perfeitas e olho para o passado com acolhimento, reconhecendo que tudo o que fiz foi por e com amor. A expressão desse amor é que, nem sempre, estava ajustado às necessidades das minhas filhas.
E hoje sei também que está tudo bem, porque somos humanos, e maravilhosamente imperfeitos, nesta nossa aprendizagem terrena, com os nossos filhos como mestres ou parceiros de evolução.
Curiosidade:
Levei mais de 2 anos a construir este projeto e o momento em que foi lançado coincidiu com a chegada de um novo mestre à minha vida, o meu neto Francisco, filho da minha filha mais velha, a que mais foi moldada pela mãe “perfeita” que eu aspirava ser.
Por outro lado, o lançamento da 2ª mentoria coincidiu com o início da minha função de avó quase em full-time, um decisão que tomei à luz destes novos conhecimentos e onde terei a oportunidade de aplicar muito do que trabalhamos aqui.
A vida é fantástica não é?